Nova meta-análise da Alltech aborda desafios proteicos, pegada de carbono e rentabilidade dos bovinos

2021-04-08

A pressão sobre o abastecimento global de proteínas está a gerar incerteza tanto nos produtores pecuários como na indústria de rações sobre qual será origem das matérias-primas na campanha atual. A somar a isto, os produtores têm também de lidar, por um lado, com a pressão que lhes impõe a crescente procura mundial de leite e de carne, e por outro, com a necessidade de reduzir o impacto ambiental das suas explorações, mantendo-as financeiramente viáveis. Embora pareça impossível dar uma resposta equilibrada a estas exigências, a Alltech divulgou dados de uma nova meta-análise sobre bovinos que prova o contrário.

Os resultados mostraram que Optigen®, um ingrediente de azoto não proteico, pode substituir as fontes de proteína vegetal e contribuir para que os produtores de bovinos de leite e de bovinos de carne melhorem o desempenho dos animais, reduzam a pegada de carbono e aumentem a rentabilidade. Os novos dados da meta-análise, que examina os efeitos da suplementação com Optigen®, baseiam-se em resultados de 17 estudos realizados com bovinos de leite, em seis países, e em resultados de 17 estudos realizados com bovinos de carne, em nove países.

"O abastecimento responsável de proteínas para uso em rações é uma questão global crucial para a agropecuária e o uso de fontes de proteína vegetal nas dietas animais pode ser reduzido com base na disponibilidade, volatilidade dos preços e impacto ambiental associado", afirmou o Dr. Saheed Salami, investigador da Alltech. "Esta meta-análise confirmou que o Optigen é um substituto viável das fontes de proteína vegetal nas rações para bovinos, resultando numa melhoria da eficiência alimentar, da rentabilidade e da sustentabilidade ambiental na produção de leite e de carne bovina."

Principais conclusões da meta-análise em bovinos de leite

O uso de Optigen na dieta dos bovinos de leite levou a uma redução das emissões de carbono de cerca de 54g CO2-eq/kg leite.

Quando extrapolado para a produção anual de leite na Holanda, por exemplo, isto seria equivalente a reduzir as emissões de carbono em 574.004 toneladas de CO2-eq, ou seja, 10% da meta global de redução das emissões de carbono na agricultura e no uso da terra estipulada pelo Governo holandês até 2030.

  • Optigen substituiu parcialmente cerca de 21% da farinha de soja em todas as dietas.
  • A ingestão de matéria seca (DMI), ingestão de proteínas e ingestão de azoto foram reduzidas através da "poupança" de espaço na dieta.
  • A produtividade do leite e a eficiência alimentar dos bovinos de leite aumentou 3% nas dietas que incluíram Optigen.
  • A eficiência do uso de azoto nos bovinos de leite aumentou 4%, graças à melhoria da absorção de azoto no rúmen, traduzindo-se numa redução das emissões de azoto do estrume em 12 a 13 g azoto/vaca/dia.
    • Estes dados indicam, por exemplo, que o uso de Optigen poderia reduzir as emissões anuais de azoto derivadas do estrume dos bovinos de leite na Alemanha em 17.028 toneladas em média, com base na produção anual de leite deste país.
  • Os benefícios ambientais gerados pelo Optigen derivam da substituição da soja e de outros concentrados ricos em proteínas e da maior eficiência da produção.

Principais conclusões da meta-análise em bovinos de carne:

  • A meta-análise demonstrou como a substituição parcial da proteína vegetal por Optigen levou a uma melhoria consistente no ganho em peso vivo e na eficiência alimentar dos bovinos de carne.
  • Registou-se um aumento médio de 8% no ganho em peso vivo e uma melhoria de 8% na eficiência alimentar. A inclusão da silagem de milho na dieta melhorou os efeitos do Optigen.
  • Uma simulação, tendo por base estes benefícios, provou que fornecer Optigen a 1.000 bovinos, visando um ganho de peso por animal de 181 kg:
    • Anteciparia a data de abate em nove dias.
    • Reduziria os custos com a alimentação em 15.200€.
    • Diminuiria a pegada de carbono por unidade de carne de bovino em 111,5 toneladas de CO2-eq, contribuindo para uma redução de quase 2,2% na pegada de carbono da produção de carne de bovino.

"As fontes de proteína vegetal são voláteis, tanto no preço como na sua composição nutricional, enquanto o Optigen é o oposto, fornece de forma consistente proteína que se degrada no rúmen, o que é fundamental para a saúde ruminal”, afirmou o Dr. Vaughn Holder, diretor de investigação em ruminantes na Alltech. "Estas novas meta-análises sobre bovinos de carne e de leite mostram a profundidade da nossa investigação em ambas as áreas, bem como a versatilidade do produto através de matérias-primas dietéticas e em todas as regiões estudadas”.

Como fonte de azoto concentrada, o Optigen ocupa menos espaço na dieta em comparação com outras fontes de azoto, como a farinha de soja e a farinha de colza, deixando espaço para materiais mais amigos do rúmen, como as forragens caseiras. Este espaço adicional também pode permitir incluir mais energia na dieta. Em alguns casos, os níveis de proteína bruta dietética também podem ser diminuídos, aumentando assim a eficiência e reduzindo o risco de desperdício de nutrientes.

Estes estudos comprovam que incluir Optigen na alimentação dos bovinos gera benefícios económicos e ambientais únicos para a produção de bovinos de leite e de carne e tem impactos positivos na nossa cadeia de abastecimento alimentar.

Para obter mais informações sobre o Optigen e os dados da meta-análise, visite: alltech.com/optigen.
 

 

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