7 dicas para gerir as micotoxinas no campo

2021-05-01

Os fungos e as micotoxinas geram prejuízos nas culturas agrícolas e na alimentação do gado. Os fungos que produzem micotoxinas podem invadir as plantas tanto antes da colheita, como na fase pós-colheita, durante o armazenamento ou processamento das plantas para alimentação humana e animal. A prevenção é essencial, pois uma vez instaladas as micotoxinas há poucas formas eficazes de resolver o problema.

Siga estas 7 dicas para gerir as micotoxinas no campo:

  1. Compreender a contaminação: As plantas são infetadas por fungos e micotoxinas quando os esporos de certas doenças são libertados e se espalham pelas plantas e pelo solo, levando ao aparecimento de infeções nos anos seguintes.
  2. Prevenir: Há 3 passos que podem ajudar a prevenir a contaminação por micotoxinas. O primeiro é atuar antes que a infeção ocorra. Caso isso não seja possível, deve atuar durante o período em que o fungo invade o material vegetal produzindo as micotoxinas. Caso não consiga atuar em nenhuma destas fases, deve agir logo que detete uma elevada contaminação da cultura. Os esforços devem ser concentrados nos 2 primeiros passos, pois quando as micotoxinas estão instaladas são difíceis de eliminar. A Universidade da Carolina do Norte, nos EUA, faz um conjunto de recomendações para ajudar a limitar as micotoxinas na cultura do milho:
  • Sementeira precoce
  • Reduzir o stress nas plantas causado por falta de água
  • Minimizar os estragos causados por insetos
  • Colheita precoce
  • Evitar danos nas espigas durante a colheita
  • Secar e armazenar o milho convenientemente
  • Não dar grãos de milho partido aos animais.

3. Usar híbridos: caso tenha registado a presença de micotoxinas ou doenças na cultura em anos anteriores, use sementes híbridas resistentes que reduzam o risco e/ou a severidade da infeção. Algumas doenças podem ser transmitidas pelas próprias sementes de milho, por isso escolha cuidadosamente as sementes que vai usar nas campanhas seguintes.

4. Rotação de culturas e mobilização do solo: devido ao ciclo dos fungos, aos esporos e aos resíduos da cultura que permanecem no solo, recomenda-se a rotação do milho com outras culturas e a realização de uma boa mobilização do solo para ajudar a controlar o inóculo de uma campanha para a outra e assim diminuir os riscos de contaminação. Remover, queimar ou enterrar os resíduos da cultura anterior ajudam a reduzir o Fusarium inoculums que pode afetar a cultura seguinte.

5. Data de sementeira: a data de sementeira também tem influência na contaminação da cultura. Idealmente, a fase de floração da cultura e a libertação dos esporos dos fungos não devem ocorrer em simultâneo, de modo a reduzir a probabilidade de infeção. No entanto, as condições meteorológicas podem comprometer a data ideal de sementeira.

6. Fertilização: plantas bem nutridas têm mais defesas contra as infeções. Um bom programa de nutrição, acompanhado das práticas acima descritas, podem ajudar a reduzir a posterior necessidade de aplicação de fungicidas.

7. Gerir o problema: além do que fizer no campo para prevenir a infeção por micotoxinas, deve ter também um plano de gestão das micotoxinas para a fase de armazenamento e preparação da ração. Não há uma abordagem 100% eficaz, pois podem ocorrer novas contaminações em múltiplos pontos, incluindo durante o transporte e armazenamento. O risco de contaminação por micotoxinas deve ser avaliado e controlado ao longo de toda a cadeia, desde o campo até ao momento em que dá a ração aos animais.

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